Descrição
MODO DE USAR
Para ser utilizado em equinos, por via intravenosa ou intramuscular, na dose de 0,1 mg/kg, ou seja, 0,01 mL/kg.
Após administração intravenosa, os efeitos sedativos iniciam-se em 10 a 15 minutos, proporcionando 60 a 120 minutos de sedação. Quando administrado pela via intramuscular, a Acepromazina pode levar o equino a se mostrar cooperativo, orientado e tranquilo, permitindo a realização de procedimentos superficiais como, por exemplo: exame clínico de animais em estação, transporte e redução do estresse quando necessária a separação do potro da mãe. As dosagens poderão ser alteradas de acordo com a orientação do Médico Veterinário.
PRECAUÇÕES
Tranquilizantes são potentes depressores do sistema nervoso central e podem causar acentuada sedação, com supressão do sistema nervoso simpático.
Tranquilizantes podem introduzir prolongada depressão ou impossibilidade de locomoção quando aplicados em dosagens excessivas ou em animais sensíveis.
Tranquilizantes são aditivos na ação, para o emprego de outros depressivos que irão potencializar a anestesia geral. Deve ser administrados em pequenas doses e com grande atenção durante a anestesia geral e também em animais exibindo sintomas de estresse, debilidade, doenças cardíacas, hipovolemia ou choque.
A Acepromazina, assim como os outros derivados da fenotiazina, é detoxificada no fígado, portanto deve ser empregada com cautela em animais com disfunção hepática ou leucopenia. Hipotensão pode ocorrer após rápida injeção intravenosa, causando colapso cardiovascular.
A epinefrina é contra indicada para tratamento de hipotensão aguda produzida por tranquilizantes derivados de fenotiazina. Em tais casos deve ser utilizado como droga de eleição outro aminopressor, tal como a norepinefrina.
Em equinos, uma paralisia do músculo retrator do pênis tem sido associada com a utilização de tranquilizantes derivados da fenotiazina.
É descrita a ocorrência de três casos após a utilização de Acepromazina.
Este risco deve ser considerado antes da aplicação da droga em equinos machos (inteiros ou castrados).
Quando administrada, a dosagem deve ser cuidadosamente limitada ao mínimo necessário para os efeitos desejados.
Durante a tranquilização, não é possível uma diferenciação entre a protrusão reversível do pênis (um sinal clínico de narcose) e a paralisia irreversível do músculo retrator. A causa desta reação não foi determinada. Tem-se postulado que a paralisia pode ocorrer quando o tranquilizante é utilizado juntamente com a testosterona (ou em garanhões). Injeções intracarotídeas acidentais nos equinos pode produzir sinais clínicos variando a desorientação a ataques convulsivos e morte.
Em provas onde exista exame anti-doping, recomenda-se suspender a utilização do produto com 4 dias de antecedência.
CONTRAINDICAÇÕES
Utilizar com cuidado em animais com histórico de convulsões. Não utilizar em animais que apresentam problemas de distonia ou que apresentam efeitos extrapiramidias com uso de fenotiazínicos. É preciso ter cautela ao administrar acepromazina em animais debilitados, idosos, cardiopatas, hipovolêmicos e sob severas condições de estresse. Evitar a combinação com outros agentes hipotensores. Também se deve evitar a sua interação com organofosforados, porque aumentam a toxicidade das fenotiazinas.
Não utilizar em fêmeas gestantes e lactantes.
A acepromazina está contraindicada em casos de choques endotóxicos ou traumáticos e de hipovelemia devido ao risco de queda crítica na hipotensão.
A administração de adrenalina é contraindicada em animais medicados com fenotiazínicos, pois acarreta maior depressão da pressão arterial. Nestes casos, deve ser utilizada como droga de eleição a noradrenalina.
A Acepromazina deve ser usada com cautela durante anestesias epidurais devido a potencialização dos efeitos hipotensivos.
Não administrar glicopirrolato ou diazepam com os fenotiazínicos na mesma seringa.
APRESENTAÇÃO
Frasco-ampola de 20 mL.
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